A revolução ESG, sigla em inglês que significa “environmental, social and governance”, ou em português: meio ambiente, social e governança, ocupa cada vez mais espaço na pauta. Tema que foi discutido no último encontro do MEX.
Viabilizar uma forma mais inteligente de produzir, consumir e viver, que promova ganhos à sociedade e ao planeta, é uma necessidade urgente e uma oportunidade de gestão para empresas de todos os portes. Afinal, impacto social e lucro podem e devem caminhar lado a lado. Foi justamente para falar da economia do futuro e do novo jeito de pensar o mundo, que o MEX trouxe a Curitiba a economista e empreendedora serial, Bruna Rezende, consultora da HSM.
Uma expert no tema, que compartilhou sua visão futurista com as executivas presentes. Para ela a jornada ESG é irreversível e independe do tamanho da empresa, “o grande desafio não é o tamanho, mas o apetite à implementação das novas práticas. E elas virão seja por pressão ou pelo aproveitamento das oportunidades que ‘o novo modo de pensar o mundo’ nos oferece! É muito importante começar a dar os primeiros passos nessa jornada”, ressaltou.
ESG é sobre deixar o lugar melhor do que a gente encontrou. Uma jornada que pode começar com pequenos passos, mas na medida em que avançamos, o ganho se multiplica e atinge a todos!
Você certamente já ouviu o termo ESG! Ele tem sido bastante utilizado nos últimos anos, seja por gestores, consultores, imprensa ou acadêmicos. O conceito traz uma nova visão para a forma como os negócios deveriam ser feitos, influenciando pessoas e empresas. Mas esse não é um assunto novo, pelo contrário, é um tema que vem evoluindo ao longo dos últimos anos e que agora traz essa urgência, pela evidência de que não é possível tratar os negócios como até então eram tratados. ESG, então, pode ser entendido como um conjunto de políticas e de iniciativas para que empresas melhorem as suas práticas de governança corporativa, assim como de cuidados com a sociedade e com o meio ambiente. A ideia é gerar resultados do tipo ganha-ganha, ou como bem descreveu Bruna Rezende, no encontro com o MEX, ‘é sobre deixar o lugar melhor do que a gente encontrou’. Simples, mas não tão fácil! E isso não é utopia, mas uma revolução em ação sobre a forma como vemos nossa presença no mundo. “Não se trata de uma perspectiva de filantropia ou periférica, mas uma questão central, seja por oportunidade que o tema traz, seja pela pressão cada vez maior da sociedade. É tempo de rever nosso modelo de progresso, sem ser ‘às custas de algo’ e isso temos visto que é possível ser feito.. É esse olhar que o ESG traz para o novo mundo. Uma jornada, que deve atingir pequenas, médias e grandes empresas. E é preciso começar a caminhar”, ressaltou Bruna. E o seu negócio? Será que está preparado para esse século?
No Brasil, é crescente o número de investidores que analisam responsabilidade ambiental antes de aportar recursos. Não há espaço para truques como greenwashing (prática de camuflar os reais impactos da atividade empresarial ao meio ambiente).
Empresas que seguem princípios ESG podem entregar até 8% a mais de lucros, segundo estudo da Harvard Business School.
As organizações que adotam práticas de ESG mostram vantagens claras na atração de talentos. A diversidade, a presença feminina e grupos minoritários, com poder de voz, estão entre as práticas citadas como positivas.
Para saber um pouco mais sobre o assunto, nós entrevistamos a convidada, Bruna Rezende. Acompanhe esse bate-papo!
Tudo pronto para mais uma missão empresarial do MEX. Após dois anos de espera, 20 executivas vão ao Vale do Silício, EUA, entre 09 e 17de setembro para uma imersão na região mais inovadora do mundo.
A viagem, que era para ter acontecido em maio de 2020, precisou ser adiada devido às restrições da pandemia. Mas chegou a hora de ir ao Vale do Silício! Uma semana de muito conhecimento e visita aos locais que ditam tendências não apenas tecnológicas, mas também de gestão e comportamento para grande parte do mundo. Essa será a segunda vez que o MEX vai ao Vale do Silício e a expectativa é alta.
“Finalmente vamos pegar a estrada novamente. Já tivemos uma oportunidade de visitar o Vale do Silício, e foi uma experiência muito importante e referenciada pelas executivas que estiveram conosco. Certamente, com a velocidade que tudo tem mudado, a expectativa é de encontrar muita novidade. A semana está repleta de atividades, a começar que ficaremos todas juntas, em casas locadas especialmente para essa experiência, o que irá intensificar nossa integração. Na volta, esperamos compartilhar com as demais executivas tudo o que veremos por lá!”
Regina Arns, Presidente do MEX – Mulheres Executivas e diretora da Lapidus Network
Fundada em 1987, a HSM se consolidou como uma referência internacional de disseminação de conhecimento para gestão e negócios. A empresa, que é parceira da Lapidus Network de longa data, foi responsável pela vinda da economista Bruna Rezende, ao MEX, em agosto. Bruna, inclusive, é uma das consultadoras da organização. Em 2021, a HSM foi responsável por um núcleo de estudo sobre o RH do futuro, junto ao Diretivo RH. A HSM faz parte do grupo da Ânima Educação. Com o propósito de ‘Transformar o Brasil pela Educação’, a Ânima é uma das principais organizações educacionais particulares de ensino superior do País. Para saber mais acesse o link.
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Conteúdo por: Angela Wanke.
Fotografia por: Rick Nogueira.
