Flexibilidade, diversidade e gente – Entrevista com Daniela Diniz

25 de abril, 2023 | Escrito por MEX

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Daniela Diniz é jornalista, trabalhou na Editora Abril por 15 anos, nas revistas Exame, Você S/A e Você RH, e ingressou no Great Place to Work em2016 e, desde Janeiro de 2023 faz parte do Ecossistema Great People, parceiro do GPTW no Brasil, como diretora de Conteúdo e Relações Institucionais. tema.

MEX BRASIL – Ao analisar 25 anos de mudanças na gestão de pessoas nas melhores empresas brasileiras, o que mais te chamou a atenção?

Daniela Diniz – São várias mudanças, apoiada na nossa metodologia que respaldou todo o livro, mas eu diria que hoje, você tem um ambiente de trabalho um pouco mais igualitário, obviamente que ainda existem diferenças e precisamos evoluir, mas olhando para os dados, há uma percepção do funcionário de base, sobre o ambiente de trabalho, muito parecida com apercepção de quem está no topo, o que há 25 anos, há20, até há 15 anos não havia. Hoje você tem um conceito mais amplo de diversidade, isso faz com que se torne possível administrar uma empresa para todos(For All), incluindo mais pessoas nessa gestão.

MEX BRASIL – O que a pandemia trouxede mudanças na gestão de pessoas?

Daniela Diniz – O mundo do trabalho mudou e, portanto, a gestão das pessoas muda, principalmente no Século 21,pós-pandemia. Mudanças que foram aceleradas pela pandemia. A principal delas é a ‘mistura de vidas’. Durante muito tempo fomos educados nesse mindset devida pessoal e vida profissional. Duas vidas separadas. Eu sou um no trabalho, quando carrego meu crachá, e sou outro em casa, fomos educados até como se vestir de uma forma diferente ao ir para o trabalho. De repente, a pandemia misturou tudo. Algumas pessoas já trabalhavam dessa forma, tinha uma flexibilidade um pouco maior, mas a pandemia fez com que mais e mais pessoas experimentassem esse novo contexto: a vida é única. Eu estou com minha família e eu estou trabalhando ao mesmo tempo. Muito antes da pandemia o smartphone foi a principal ferramenta que carregou acasa para o trabalho, o trabalho para a vida, mas muitas pessoas ainda colocavam aquela fronteira. Penso que esse foi o grande fenômeno trazido pela pandemia e as pessoas e as organizações ainda estão aprendendo a lidar com isso: a vida é única, você é único, e é preciso saber lidar com tudo isso junto e misturado.

MEX BRASIL – E que outras tendências existem para esse novo mundo do trabalho?

Daniela Diniz – A gestão de pessoas fica cada vez mais complexa e desafiadora. Vivemos a era do People Centric, que ainda sugerem práticas coletivas de RH, mas que tem que ser pensadas para cada indivíduo. Além disso, temos hoje até cinco gerações trabalhando juntas, o que torna isso muito complexo, pois são perspectivas e visões devida diferentes. Por exemplo, eu fui educada a assistir o desenho na hora que passava em um dos cinco canais de TV aberta, já as novas gerações escolhem o que irão fazer, na hora em que querem fazer. Quem experimenta o modelo da flexibilidade, que vive com tecnologia, não se adapta a ‘caixinhas’ ou regras. As lideranças têm papel nesse entendimento do poder de escolha, da liberdade, da flexibilidade. Olhar para esses conceitos será fundamental para gerir as pessoas e as organizações no futuro.

 

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