Em mais uma visita técnica de muito conhecimento, as executivas MEX participaram de um bate-volta até a cidade da Lapa, para conhecer de perto o potencial do biodiesel. Fonte de energia renovável que contribui com a preservação do planeta.
Inspiradora. Assim foi a visita ao Grupo Potencial na cidade histórica da Lapa, no dia 4 de julho. Recebidas pelo seu fundador Arnoldo Hammerschmidt, o grupo de executivas MEX, contou com algumas horas de apresentações sobre a maior unidade produtora de biodiesel do país e a terceira do mun- do. Nas apresentações, o orgulho de produzir energia limpa, renovável e de grande importância socioambiental. A apresentação inicial, foi do senhor Arnoldo, que contou em detalhes e com muito bom humor e carisma como montou o seu primeiro posto de combustível e como chegou ao atual patamar. À medida que descrevia a história de seu negócio. Ficou claro para todas, como ele foi visionário, persistente e resiliente em sua jornada. E o é até hoje. Outra questão que evidente foi o seu “amor” pela cidade da Lapa. Tudo o que planeja e realiza é com a firme convicção que também o faz para o desenvolvimento da cidade e de seus habitantes. Aliás, ele já foi , inclusive, vice-prefeito da cidade.
O Grupo Potencial opera a maior usina de biodiesel do Brasil, com capacidade de 900 milhões de litros por ano. Com uma expectativa de faturamento, em 2024, de R$ 12 bilhões.
Seguindo a programação, as executivas foram organizadas em dois grupos para visitação às áreas produtivas e laboratório. Um pequeno tour pelas ruas internas da unidade onde foi possível conhecer o Centro de Operações Integradas e o Laboratório da Qualidade, que chamaram bastante a atenção. Com um corpo técnico altamente qualificado e uma estrutura e equipamentos sofisticados, o laboratório permite que o biodiesel da Potencial Biodiesel seja um dos produtos de melhor qualidade do mercado nacional. Em média, são realizadas diariamente 250 análises de controle de processo, com rotina preestabelecida durante 24 horas.
Enquanto um grupo fazia a visita, o outro participava de uma reunião informal com as filhas do senhor Arnoldo. As irmãs Adriana Hammerschmidt, VP ESG e Jurídico, e Luciana Hammerschmidt, VP de Pessoas, Comunicação e Cultura. Extremamente acolhedoras, abordaram em detalhes a trajetória do pai, bem como, as suas próprias trajetórias. Além de manterem a atenção da plateia, também responderam a várias perguntas…entre elas, qual o papel da mãe nesse empreendimento. A resposta é que a mãe (Bernadete) nunca atuou na empresa, mas é o maior alicerce do pai e da família. Foi ela, aliás, quem sugeriu o nome da empresa. O senhor Arnoldo conversava com ela, dizendo que gostaria de um nome que representasse o potencial que a empresa tinha. Ela prontamente, sugeriu ”por que não, Potencial?”.
A viagem à Lapa foi finalizada com um almoço no LISPKI Restaurante, comida típica lapeana.
O Grupo Potencial tem como origem uma pequena empresa familiar de postos de gasolina, que começou na Lapa, e se transformou em um dos maiores grupos empresariais do país atuando em cinco frentes: distribuição, produção, transporte, importação e exportação de energia.
Em 2024, o Grupo completa 30 anos como a maior empresa do país na produção de biocombustível e de glicerina refinada. As executivas do MEX puderam conhecer detalhes da produção, além de uma visita técnica às suas dependências. Foi certamente um mergulho em um mundo diferente e que, sem dúvida, enche de orgulho o nosso Paraná.
“A Potencial Biodiesel é uma empresa brasileira que tem uma causa sustentável de verdade, do lado de Curitiba, e muitas vezes a gente nem sabe. Hoje ela está na vanguarda da transição energética, transformando-se em uma referência em transição energética sustentável. Além disso, a empresa investe no desenvolvimento da Lapa, criando empregos para muitos jovens e impulsionando a economia local. O fundador, apaixonado pela cidade onde nasceu, quer devolver para o município a possibilidade da abundância. Logo, considerando que o MEX é um grupo que protagoniza uma visão executiva diferenciada, eu achei que juntar dois protagonismos seria exponencial.” SusanAlberttoni, fundadora e diretora executiva do Instituto Ser e Menthors Academy, que oportunizou a visita do MEX à Potencial.
Todo o material utilizado na visita, bem como, os crachás e brindes foram personalizados para o MEX. Ao final da visita, todas receberam uma sacola tipo ecobag e dentro dela um organizador de bolsa (saquinho), feito com o reaproveitamento dos tecidos dos jalecos/ uniformes descartados. A peça foi produzida pela Supera, uma instituição social inovadora que une a geração de renda com a confecção de produtos exclusivos.
Há 30 anos, a Potencial Biodiesel deu início à sua produção, na cidade histórica da Lapa (PR). Desde, então, passou por várias ampliações consolidando-se como o maior complexo industrial de biodiesel do Brasil e o terceiro maior em nível global, com a capacidade instalada de produzir 900 milhões de litros por ano.
A empresa também se firmou como a maior refinaria de glicerina do país (glicerina refinada, 99,7% GRAU USP), com a capacidade de produção de 50 mil toneladas (1/3 da produção nacional). Essas são algumas das possibilidades que a Potencial Glycerine oferece nos diversos segmentos da indústria química: indústria têxtil e farmacêutica; limpeza doméstica; propanodiol; energia elétrica; etanol; beleza e higiene.
Outro produto da Potencial Biodiesel, além do biodiesel e da glicerina, é o tocoferol: um antioxidante natural do qual se extrai a vitamina E, sendo um micronutriente fundamental para a produção das células e manutenção da saúde física e mental. O tocoferol é usado na indústria alimentícia, farmacológica e cosmética.
A Potencial ainda conta com uma unidade para extração de óleo de soja com capacidade para processar 3500 toneladas/dia de soja e produzir 700 toneladas/dia de óleo de soja degomado e 1800 toneladas/dia de farelo de soja. Mais recentemente, a empresa anunciou o investimento de R$ 1,5 bilhão em uma área de 418 mil m2, para a ampliação das instalações fabris que irão garantir recursos energéticos para futuras gerações. A planta terá capacidade de processar cerca de 3,5 mil ton de soja por dia, ou 1,15 milhão de ton por ano a partir de 2025. A previsão de conclusão da obra é em 2026.