Sua força de dentro pra fora – Entrevista com Karla Giacomet e Dani Amorim

15 de janeiro, 2024 | Escrito por MEX

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Nada é mais potente do que uma pessoa quando encontra o seu lugar. É assim que Karla Giacomet e Dani Amorim, sócias fundadoras da KD Imagem e Marca Pessoal, detalham porque descobrir e fortalecer a Marca Pessoal torna-se um fator decisivo no desenvolvimento de pessoas e empresas. E destacam: ‘não é sobre se vender, é sobre se conhecer em profundidade e conseguir se expressar de modo autêntico’. Confira!

MEX BRASIL – Marca pessoal refere-se a mais do que um cargo, uma roupa… a marca pessoal passa pela sua postura interna. Mas isso pode ser desenvolvido ou é algo que nasce espontaneamente?
Dani Amorim – Como sempre falamos, nós não acreditamos na “construção” de uma marca pessoal. Quando nascemos, já nasce uma marca pessoal. Cabe a nós cuidarmos dessa marca, gerenciarmos as mensagens que estamos transmitindo e as sensações que estamos despertando nos outros de forma a contribuir com um objetivo que temos ou com algo que queremos conquistar. Não é sobre se vender, é sobre se conhecer em profundidade e conseguir se expressar de modo autêntico, fiel a quem você é e ao que você acredita. Além disso, entendendo que uma marca pessoal forte nunca irá agradar todo mundo. E tudo bem! Tudo isso só acontece se nos conhecermos muito e entendermos como somos vistas – por nós mesmas e pelos outros.

 

MEX BRASIL – Vocês afirmam que ‘Nada é mais potente que uma pessoa quando encontra seu lugar’, como a gente encontra nosso lugar?
Karla Giacomet – Essa frase é muito significativa pra nós. “Encontrar meu lugar” passa, necessariamente, pelo processo de conhecer e entender minha identidade: quais são os meus valores, meus talentos, minha história. O que me move, qual o meu jeito especial de realizar e quais os ambientes que me permitem extravasar tudo isso, gerando um impacto positivo em outras pessoas.

 

MEX BRASIL – E por onde começo a fazer a gestão da minha marca pessoal?
Dani Amorim – Tão importante quanto o autoconhecimento é saber o que você quer fazer com ele. Como já falamos, autoconhecimento é a base e está relacionado ao que trouxemos na questão anterior. Depois disso, vem uma etapa importante de estratégia, que implica em entender o meu objetivo profissional, público-alvo, posicionamento de diferenciação. Em terceiro, vem a visibilidade, onde lançamos mão de ferramentas de marketing pessoal que nos ajudam no processo de comunicação e conexão com as pessoas: imagem pessoal, redes sociais, networking e por aí vai. Em algumas situações, também é preciso fazer interferências em questões relacionadas à comunicação verbal e comunicação interpessoal, por exemplo. Por último, é a gestão perene de tudo isso. Nossa marca pessoal é viva e está em constante evolução. É um processo que tem começo, meio e não tem fim!

 

MEX BRASIL – Ao expressar que quanto maior o cargo e a autoridade, mais difícil é se manter autêntica, como é possível não ser soterrado pelos vários filtros que nos são impostos?
Karla Giacomet – Vivendo com intencionalidade (propósito), trabalhando com algo que permita colocar meus talentos em ação todos os dias.

 

MEX BRASIL – Qual a diferença entre a imagem projetada e a imagem percebida e como eu trabalho com as dissonâncias que podem haver nisso?
Karla Giacomet – A imagem projetada está relacionada às escolhas que eu faço: aminha roupa, meu corte de cabelo, minha maquiagem, a maneira como escrevo, falo, gesticulo. Essas escolhas são feitas a partir da minha autoimagem, ou seja, da forma como eu mesma vejo. Se eu tenho um problema de baixa autoestima, por exemplo, a chance de projetar uma imagem diferente da minha essência é maior. Já a imagem percebida é como o outro me vê. Nós não podemos controlaras percepções do outro, mas podemos ajudá-los a formar uma percepção mais alinhada ao que desejamos. Quando eu comparo a autoimagem, a imagem projetada e a imagem percebida, o ideal é que as três sejam congruentes. Quanto mais distintas, maior o ruído que está existindo em alguma parte desse processo e maior a necessidade de um trabalho direto de personal branding.

 

MEX BRASIL – Como eu posso medir a força da minha marca pessoal?
Dani Amorim – Uma forma simples é responder a algumas perguntas de forma autêntica.
– Você é capaz de enumerar rapidamente 5 forças suas?
– Sabe o quanto a sua autoimagem é diferente da sua imagem percebida?
– Tem clareza sobre sua entrega de valor e comunica isso?
– Sente-se justamente recompensada pelo que faz?
Esses são apenas alguns exemplos e é importante entender que esse termômetro de força vai muito além de “sim” ou “não”. A qualidade das respostas que vêm na sequência é essencial.

 

MEX BRASIL – Como eu posso medir a força da minha marca pessoal?
Karla Giacomet – Os pilares do nosso trabalho estão focados em ajudar nossos clientes (pessoas físicas ou times) a resgatarem sua autenticidade e reconhecerem sua potência! Passamos a vida toda tentando “melhorar nossas fraquezas” e nos moldando para “caber” nos lugares… O caminho para o sucesso e bem-estar (e por que não dizer, felicidade?) está em investir naquilo que somos realmente boas!

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