Mini currículo: Formação - Psicóloga, pós-graduação em Desenvolvimento Gerencial, Estação Business School; MBA em Gestão de Pessoas, pela Fundação Getúlio Vargas; e pós-graduada em Psicologia do Trabalho, pela Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.
Sempre gostei do ambiente administrativo e me identifiquei com a área ainda na Universidade quando conheci a Psicologia Organizacional. Fiquei completamente absorvida por aquele mundo que para mim era mágico e diferente. Inicialmente fiz alguns estágios para poder conhecer as diferentes áreas. Assim que me graduei fui convidada a implantar o setor de Seleção na General Electric, no Rio de Janeiro. Minha filha nasceu e voltei a Curitiba. Começava aí um ciclo de 10 anos do Grupo Carvajal, ocupando, nos últimos seis anos, o cargo de Gerente de Pessoas. Em seguida fui trabalhar na Amil, onde fui convidada a ocupar a gerência da Universidade Corporativa. E, a partir de 2013, tornei-me Gerente Business Partner do Grupo Marista.
Nas diversas empresas por que passei, os graus de aprendizado e de entregas foram variados mas sempre intensos. Gente sempre foi minha matéria-prima. Assim, aumentar a capacidade de resposta dos colaboradores, reduzir o turnover, contribuir para o desenvolvimento das competências críticas das lideranças foram algumas das conquistas alcançadas ao longo desses anos. Também me especializei em gerenciar mudanças internas, desburocratizar o RH e manter os processos com informações exatas e ágeis. Acredito que um dos grandes marcos da minha carreira foi estabelecer novos patamares para a gestão de pessoas em que as ações estratégicas de RH passassem a fazer parte dos indicadores de desempenho dos executivos. Como falei, gente é minha matéria-prima. Mas ainda há muito o que fazer. Sou uma eterna insatisfeita e naturalmente irriquieta. Mas tenho certeza de que quando a gente ama o que faz, as oportunidades acontecem.
Claro, que não é tarefa fácil conciliar a vida de mãe e esposa com o trabalho. Ainda mais sendo mãe de dois filhos. Não é fácil voltar ao trabalho depois da licença maternidade, muito menos administrar a dor de dividir o seu pequeno ser com outra pessoa que passará a cuidar dele. Nunca abri mão do meu papel de mãe, mas sei que muitas vezes não fui a mãe perfeita. Porém tentei organizar a vida para ter tempo para eles. Aí entrava a família. Meus pais e meu esposo sempre me ajudaram a dar conta da rotina. De vez em quando penso que preciso desacelerar um pouco para aproveitar mais o meu tempo com minha família e repensar nas formas de atuar neste novo momento de mundo que está vindo por aí. No mais, não há segredos. Acredito que ao ser sincero, transparente e comunicativo, qualquer pessoa dá passos largos para o sucesso. É preciso também assumir o que se faz e o que se pensa respeitando o diferente, sem abrir mão dos seus valores. Dedicar-se e focar no longo prazo, na sua visão, nos objetivos compartilhados e perseguir insistentemente os resultados. E quando isso acontecer, começar de novo e diferente.
Dica de vida
“Ser mulher é uma vantagem competitiva. Temos intuição e sensibilidade. Somos capazes de gerar outro ser e cuidar dele incondicionalmente. Isso é mágico. Como mulheres, contudo, temos que lembrar de ser profissionais, mais que emotivas. Se líder, oferecer uma liderança preocupada com as pessoas e com seu desenvolvimento. Ser firme, mas com toda a suavidade e a beleza que as mulheres têm. Pessoalmente, preocupar-se em estudar sempre, estar a frente de nosso próprio tempo. Precisamos cuidar das nossas escolhas e gostar daquilo que escolhemos, fazer da melhor forma, com paixão, afinco e dedicação. Os resultados, sempre acontecem. ” Claudia Celli Cadenas